INESC TEC vai desenvolver um sistema inteligente para prevenir doenças e pragas nos olivais

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De acordo com as previsões da Olivum – Associação de Olivicultores e Lagares do Sul, estima-se que, em 10 anos, Portugal seja o terceiro maior produtor de azeite no mundo e o sétimo país com maior área de olival.


O novo projeto InOlive vai desenvolver um sistema inovador que comporta uma armadilha inteligente robótica com um conjunto de sensores, que permite monitorizar, de forma autónoma e simultânea, a traça da oliveira, a mosca da azeitona, a gafa e dados climáticos.

“Trata-se de uma solução inovadora de apoio à decisão, de baixo custo, que permite aos olivicultores monitorizarem, em tempo real, pragas e doenças nas culturas”, explica Lino Oliveira, investigador do INESC TEC e coordenador do projeto. Outra das vantagens da tecnologia desenvolvida é o facto de “contribuir para uma gestão mais racional e sustentável das operações culturais, nomeadamente a diminuição da aplicação de tratamentos fitofármacos”, acrescenta.

Além do INESC TEC, que vai desenvolver a armadilha robótica e a componente de anotação de imagens e deteção automática, o projeto vai ser desenvolvido pela Geodouro, entidade responsável pelo desenvolvimento da plataforma de gestão e monitorização; pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB), que vai colaborar na definição de modelos de fenologia e fitossanidade, assim como na seriação e reconhecimento taxonómico de pragas; e pela Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes E Alto Douro (APPITAD), cujo principal papel incide na validação da solução em ambiente real, na região de Trás-os-Montes, através da realização de testes durante a fase de desenvolvimento do projeto.

O projeto é financiado pelo Programa Portugal 2020, num total de 430 mil euros.

 

O investigador mencionado na notícia tem vínculo ao INESC TEC.

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