A aprendizagem imersiva veio para impactar os contextos educativos. E o INESC TEC conta com uma investigadora na direção da principal rede da área
Daniela Pedrosa, investigadora colaboradora do INESC TEC, assumiu o cargo de gestão de edição responsável pelas publicações da Immersive Learning Research Network (iLRN), depois de quatro anos como publications chair no comité organizador da conferência promovida pela associação.
Enquanto organização dedicada à investigação na área da aprendizagem imersiva, a Immersive Learning Research Network (iLRN) tem como principal objetivo juntar profissionais da área para contribuírem para a melhoria “da humanidade e do mundo”. Desde o fim de 2024, o INESC TEC conta com uma representante na direção da rede: Daniela Pedrosa assumiu o cargo de gestão de edição, responsável pelas publicações da rede.
Trata-se de um “marco importante” na carreira da investigadora, permitindo-lhe “contribuir para o avanço da investigação e desenvolvimento de práticas pedagógicas com a utilização de tecnologias emergentes, em particular na Autorregulação e Corregulação de Aprendizagem em ambientes imersivos”. Simultaneamente, é também uma oportunidade que lhe permite fortalecer a “rede de colaboração internacional com profissionais e investigadores da área”.
A iLRN desenvolve o seu trabalho sobretudo ao nível da “promoção de soluções educativas que integram tecnologias imersivas com o objetivo de melhorar a aprendizagem e a formação em diversas áreas”, explica Daniela Pedrosa. A rede pauta-se, por isso pelo dinamismo e pela postura ativa, o que se reflete nas várias iniciativas organizadas. “As pessoas que se envolvem na iLRN são apaixonadas pela educação, pela tecnologia, e por promover iniciativas que ajudem a humanidade a atingir o seu potencial com projetos inovadores”.
Entre as iniciativas promovidas, destaca-se a Conferência anual iRLN (a edição deste ano, decorre entre 15 e 19 de junho 2025, em Chicago, EUA), o principal evento da rede que está já “a todo o vapor”. “Sendo o principal evento anual da rede, tem uma relevância crescente na área da aprendizagem imersiva, pois reúne investigadores, educadores e desenvolvedores para discutir as últimas inovações tecnológicas e suas aplicações práticas em educação”. Para Daniela Pedrosa, “a troca de ideias” é outro dos pontos positivos do evento, com impacto nas “novas abordagens pedagógicas”, mas também na solidificação da “importância das tecnologias imersivas no cenário educativo global”.
Esta é, de resto, uma área que o INESC TEC tem vindo a explorar, com “passos significativos no desenvolvimento e aplicação de tecnologias imersivas a educação”. Tal é possível através de investigadores focados nas “novas metodologias de aprendizagem, através do uso de realidade virtual e aumentada, ou outras tecnologias, que possibilitam uma aprendizagem mais interativa e personalizada”.
Toda a aposta leva Daniela Pedrosa a encarar o futuro com otimismo. “Desde que haja paixão, vontade e interesse em continuar a expandir e explorar a integração dessas tecnologias em contextos educativos “, remata.
A investigadora mencionada na notícia tem vínculo ao INESC TEC, ao Instituto Politécnico de Santarém e ao CIDTFF.